Um documentário que reúne, entre outros, depoimentos do historiador Marco Antonio Villa, do ex-presidente Fernando Henrique Cardoso e do geógrafo e sociólogo Demétrio Magnoli, certamente merece ser assistido. Reparação, dirigido por Daniel Moreno, parte do drama de Orlando Lovecchio – que perdeu uma das pernas no atentado ao Consulado dos EUA em São Paulo, cometido pela esquerda no ano de 1968, e que luta até hoje por uma indenização justa – para discutir a realidade da ditadura militar no Brasil. “A esquerda era golpista, assim como a direita”, afirma, com lucidez, Marco Antonio Villa.
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dezembro 09, 2009
novembro 18, 2009
“Não podemos cair em utopias regressivas”
Em alguns casos, a distância do poder concede sabedoria ao político. Não que essa qualidade tenha faltado a Fernando Henrique Cardoso durante os seus oitos anos como presidente da República, mas agora, comparando aquele período ao atual, exercido por meio de um populismo desagregador, vemos bem a falta que nos faz um verdadeiro estadista.
Diante da entrevista que FHC concedeu ao jornal El País, traduzida no UOL Notícias, devo penitenciar-me dos inúmeros erros de avaliação que cometi, principalmente no início de seu primeiro governo, em 1995, quando, ainda militando no PT, eu apenas repetia os velhos chavões da esquerda e pautava-me mais pelo rancor típico dos esquerdistas do que pelo bom senso.
Leiam, por exemplo, o trecho abaixo. Vejam como FHC avalia a realidade de maneira correta e equilibrada:
El País: Onde estão os pensadores que têm de refletir em épocas de crise?
Cardoso: Em casa. E há necessidade de intelectuais com brio, gente que pense grande e dialogue com a sociedade. O que há são negativistas, têm o faro virado para trás. É preciso olhar para a frente, aceitar que a globalização está aí, que a Internet está aí, que há novas formas de produção, de comunicação. Não podemos cair em utopias regressivas [...].
Diante da entrevista que FHC concedeu ao jornal El País, traduzida no UOL Notícias, devo penitenciar-me dos inúmeros erros de avaliação que cometi, principalmente no início de seu primeiro governo, em 1995, quando, ainda militando no PT, eu apenas repetia os velhos chavões da esquerda e pautava-me mais pelo rancor típico dos esquerdistas do que pelo bom senso.
Leiam, por exemplo, o trecho abaixo. Vejam como FHC avalia a realidade de maneira correta e equilibrada:
El País: Onde estão os pensadores que têm de refletir em épocas de crise?
Cardoso: Em casa. E há necessidade de intelectuais com brio, gente que pense grande e dialogue com a sociedade. O que há são negativistas, têm o faro virado para trás. É preciso olhar para a frente, aceitar que a globalização está aí, que a Internet está aí, que há novas formas de produção, de comunicação. Não podemos cair em utopias regressivas [...].
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novembro 13, 2009
Causas do apagão
Eu estava nas ruas de São Paulo quando ocorreu o blecaute – e não foi nada agradável a sensação de completa insegurança que experimentei e pude constatar em centenas de outras pessoas.
É fácil para o subperonismo lulista – a expressão do ex-presidente Fernando Henrique Cardoso é perfeita em sua síntese – simplesmente dar o caso por encerrado, como se não lhe coubesse qualquer responsabilidade ou, no mínimo, uma palavra de desculpa pelo transtorno causado a milhares de pessoas.
Mas se você, caro leitor, fica se perguntando por qual motivo o insigne presidente não vem a público e faz mais um dos seus discursinhos demagógicos, repletos de linguajar grosseiro, sorrisos ensaiados e ironias fáceis, leia a primeira parte do texto de Malu Gaspar, chefe da sucursal da revista Exame no Rio de Janeiro. Muitas coisas começarão a ficar claras.
[E aqui, a segunda parte da criteriosa análise de Malu Gaspar.]
É fácil para o subperonismo lulista – a expressão do ex-presidente Fernando Henrique Cardoso é perfeita em sua síntese – simplesmente dar o caso por encerrado, como se não lhe coubesse qualquer responsabilidade ou, no mínimo, uma palavra de desculpa pelo transtorno causado a milhares de pessoas.
Mas se você, caro leitor, fica se perguntando por qual motivo o insigne presidente não vem a público e faz mais um dos seus discursinhos demagógicos, repletos de linguajar grosseiro, sorrisos ensaiados e ironias fáceis, leia a primeira parte do texto de Malu Gaspar, chefe da sucursal da revista Exame no Rio de Janeiro. Muitas coisas começarão a ficar claras.
[E aqui, a segunda parte da criteriosa análise de Malu Gaspar.]
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