março 19, 2010

Poetão ou poetinha?

Demolidora, para dizer o mínimo, a crítica de Luis Dolhnikoff ao livro Esquimó, de Fabrício Corsaletti, publicada na Revista Sibila. As conclusões de Dolhnikoff são bem-humoradas e devastadoras: "Um meninão brincalhão e espertalhão, que ao notar o pote da geleia geral a transbordar e a lambuzar a estreita prateleira da poesia, meio esquecida na parte menos luminosa da cozinha bagunçada da arte brasileira, foi lá e meteu sua colherzinha".

Ao que parece, somos, eu e Dolhnikoff, as únicas vozes que ousam divergir do prematuro e irresponsável consenso que se formou em torno dos livrinhos, em prosa e verso, de Corsaletti. Para os que se interessarem, analiso a prosa do "poetinha", como a Folha de S. Paulo o qualificou em fevereiro deste ano, no texto "A pequena alegria de Corsaletti", também na Revista Sibila.

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