Na verdade, a cada aula redescobrimos que a literatura é “o dispositivo mais importante da civilização para aprender o que deve ser afirmado e o que deve ser negado”, como disse John Gardner, pois não há literatura desvinculada do real, apartada do contexto das nossas escolhas pessoais, da nossa vida. Ou, nas claríssimas palavras de Matthew Arnold: “A vida diária de um homem, em sua solidez e valor, depende de se ele lê nesse dia; e ainda muito mais do que ele lê durante esse dia”.
abril 16, 2013
Muito mais que linguagem
Um curso sobre prática de leitura e formação do estilo pode ter inúmeras utilidades. É o que
experimentamos, meus alunos e eu, nas últimas semanas, dialogando com
Homero, W. B. Yeats, Italo Calvino, Paul Valéry e tantos outros autores. Contudo,
a lição que mais nos estimula é perceber, a cada aula, como Roland Barthes
estava errado: numa narração não há apenas “a aventura da linguagem”, ainda que
a retórica barthesiana, sempre pronta a querer nos iludir, insista, subindo o
tom: “a incessante celebração do advento da linguagem”. Belas palavras, mas,
como em todo exercício de retórica, no fundo não refletem a realidade, são apenas
um adereço que busca seduzir, convencer sem provar.
Na verdade, a cada aula redescobrimos que a literatura é “o dispositivo mais importante da civilização para aprender o que deve ser afirmado e o que deve ser negado”, como disse John Gardner, pois não há literatura desvinculada do real, apartada do contexto das nossas escolhas pessoais, da nossa vida. Ou, nas claríssimas palavras de Matthew Arnold: “A vida diária de um homem, em sua solidez e valor, depende de se ele lê nesse dia; e ainda muito mais do que ele lê durante esse dia”.
Na verdade, a cada aula redescobrimos que a literatura é “o dispositivo mais importante da civilização para aprender o que deve ser afirmado e o que deve ser negado”, como disse John Gardner, pois não há literatura desvinculada do real, apartada do contexto das nossas escolhas pessoais, da nossa vida. Ou, nas claríssimas palavras de Matthew Arnold: “A vida diária de um homem, em sua solidez e valor, depende de se ele lê nesse dia; e ainda muito mais do que ele lê durante esse dia”.
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