novembro 08, 2012

Jacques Barzun e as convenções do Intelecto

Graças ao meu caro amigo Bruno Garschagen, que disponibilizou hoje em seu blog a resenha de João Pereira Coutinho sobre Jacques Barzun, falecido no último 25 de outubro, fui rever os livros que tenho desse grande ensaísta, magnífico historiador das ideias e da cultura. Lá está, sublinhado em minha edição de A Casa do Intelecto:

O Intelecto é o grande unificador da mente consigo mesma e com a mente dos demais. Na arte, é o Intelecto que, implícita ou explicitamente, alça a obra da delicadeza ou do virtuosismo para o que os pósteros chamam de profundidade ou grandeza. Na sociedade, são as convenções do Intelecto que permitem a discussão – e não a luta; a reciprocidade – e não o capricho infantil; a tradição – e não o perpétuo começar de novo.
 
Verdades para as quais parcela da nova geração de escritores e intelectuais – principalmente aqueles que, sabiamente, se distanciam do marxismo e do niilismo – começa, ainda bem, a acordar.

Um comentário:

Luis disse...

Não conhecia Barzun, vou procurar ler algo dele.
Você teria outros nomes de bons historiadores das ideias e da cultura?
Otto Maria Carpeaux seria um deles, certo?