Este mês, no
jornal Rascunho, falo sobre o
esquecido romance A falência, de Júlia Lopes de Almeida:
No tecido da literatura brasileira há um
vigor que não cansa de pulsar. São os autores esquecidos, sobranceados pelos
que, injustamente, se tornaram famosos. Traídos pelas convenções estéticas,
pelas panelinhas que controlam os cadernos culturais e pelos críticos
obedientes a modismos, esses menosprezados cumprem, no entanto, digno papel: o
de aguilhoar o establishment e comprovar que, andando na contramão, também é
possível produzir boa literatura. Silentes, preenchendo as prateleiras dos
sebos ou o canto úmido das bibliotecas, tais obras sussurram aos novos
escritores: “Não receiem tomar emprestados meus acertos e melhores lições”.
Um comentário:
concordo. beijos, pedrita
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