A Folha de S. Paulo de hoje, na matéria “Poetinha”, do caderno Ilustrada, cita meu nome duas vezes (a segunda, aliás, de maneira errônea).
Desejo apenas esclarecer aos meus leitores que a crítica de minha autoria à qual o jornalista se refere en passant, “A pequena alegria de Corsaletti”, publicada na Revista Sibila há alguns meses, analisa um livro em prosa do “poetinha”. Como todos sabem, não me dedico à crítica de poesia.
No mais, continuo achando os elogios aos textos em prosa do autor exagerados. E como disse ao repórter que me entrevistou:
1) tornou-se um hábito no Brasil tratar como gênios escritores que mal começaram a carreira – basta ter os amigos certos e... pimba!, temos um novo Flaubert. A média, na última década, é de um novo gênio a cada bimestre;
2) talvez dentro de vinte, trinta anos, quem sabe um século, possamos dizer, com orgulho, que tal escritor “incorpora a lição de Manuel Bandeira”. O tempo dirá, com absoluta certeza, se estou errado ou não.
fevereiro 17, 2010
Assinar:
Postar comentários (Atom)
Nenhum comentário:
Postar um comentário