Leiam as duas
cartas a seguir. Do lado esquerdo, o semanário moscovita Krassnaia Niva pergunta a Kraus quais os efeitos e conseqüências da
Revolução Russa para a cultura mundial. Mas a resposta não pode ultrapassar vinte
linhas. O tom burocrático e repetitivo da carta – que sugere, claro, um teor
encomiástico para a resposta – recebe o merecido sarcasmo de Kraus (à direita):
de fato, o que a revolução fez pela literatura cabe em dez ou vinte
linhas.
junho 24, 2014
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2 comentários:
Caro Professor, poderíamos dizer que a literatura nacional de uns tempos para cá também padecem do mesmo problema? E que analisar seus efeitos se daria no máximo entre dez ou vinte linhas? Abraços. Mário Sérgio
Como esculachar comunistas com classe, elegância e estilo! kkkkk
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