junho 24, 2014

Karl Kraus, grande ironista

Leiam as duas cartas a seguir. Do lado esquerdo, o semanário moscovita Krassnaia Niva pergunta a Kraus quais os efeitos e conseqüências da Revolução Russa para a cultura mundial. Mas a resposta não pode ultrapassar vinte linhas. O tom burocrático e repetitivo da carta – que sugere, claro, um teor encomiástico para a resposta – recebe o merecido sarcasmo de Kraus (à direita): de fato, o que a revolução fez pela literatura cabe em dez ou vinte linhas. 

2 comentários:

  1. Caro Professor, poderíamos dizer que a literatura nacional de uns tempos para cá também padecem do mesmo problema? E que analisar seus efeitos se daria no máximo entre dez ou vinte linhas? Abraços. Mário Sérgio

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  2. Como esculachar comunistas com classe, elegância e estilo! kkkkk

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