Segundo a PricewaterhouseCoopers, a América Latina é a região do mundo em que menos se adquire livros: do total de obras comercializado no mundo em 2008, apenas 4,14% das vendas ocorreram em nosso continente. Dessa fatia minúscula, 70% corresponde a gastos feitos no Brasil.
Os dados são desanimadores: o brasileiro gasta, por ano, a média de US$ 19 com livros. Na França, um cidadão despende, anualmente, US$ 144. Em Israel, US$ 139.
Para essa grave deficiência, não há discurso demagógico, PAC, Bolsa Família ou qualquer outro programa populista que mascare a realidade. Só elevados gastos em educação, durante várias décadas, podem mudar esses números. Ou seja: aguardemos deitados em berço esplêndido.
novembro 01, 2009
Assinar:
Postar comentários (Atom)
2 comentários:
eu já conheci pessoas q me perguntaram pq eu lia. q disseram q um parente enlouqueceu pq lia. é muito triste. e não era alguém desinformado. eu acho os livros caros, mas muitos se assustam qd falo de várias bibliotecas gratuitas, onde basta levar uma conta de luz pra se inscrever. fora os sebos, comprei vários por 2 reais. sem falar em empréstimos. eu até sou meio apegada aos meus livros, mas eu e minha irmã nos emprestamos muito pra aumentar o leque de possibilidades. tb li de amigos e vizinhos. poucos pais leem e querem q os filhos leiam, difícil assim. beijos, pedrita
Pois é Pedrita... Nossa realidade mudará dentro de três ou quatro séculos... Em relação à história da humanidade, até que é pouco tempo para uma sociedade criar o hábito da leitura... Beijos!
Postar um comentário