O silêncio impossível
Depois de ler Zama, um dos romances que mais me impressionaram nos últimos anos, li, também do argentino Antonio Di Benedetto (foto), O silencieiro, sobre o qual escrevi na edição deste mês do jornal Rascunho.
Um trecho de minha resenha: "A cidade realmente conspira contra o homem. As derivações da tecnologia fugiram, há muito tempo, do nosso controle. Entre a elaboração da ciência e os resultados que ela provoca - em termos de técnicas, instrumentos, modos de vida e variações de comportamento -, existe um abismo de irracionalidade, diante do qual o narrador de O silencieiro se diz um mártir, 'mártir da pretensão de viver minha vida e não a vida alheia, a vida imposta'."
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