Luciano Pavarotti
Rendeu-se ao show business, é verdade, e transformou sua arte, muitas vezes, num arremedo de canto lírico. Mas deu o melhor de si a centenas de platéias, emocionou multidões e tornou a vida um pouco mais suportável. Sua voz tinha rara abrangência de tons, o que lhe permitiu manter um diversificadíssimo repertório. No futuro, a aura de canastrão que o mercado lhe pespegou desaparecerá - e ele terá um lugar entre os grandes.
2 comentários:
Para além do que ele fez ou deixou de fazer, era o timbre mais incrível da música erudita (e nem tanto).
Obrigado pelo comentário, Diego. Concordo parcialmente com você. Gosto de vários momentos do Pavarotti e, como afirmei, ele ainda estará entre os grandes. Para mim, contudo, não só em termos de timbre, há um tenor insuperável: Beniamino Gigli. Não sei se vc já teve oportunidade de ouvir alguma gravação dele, mas considero a mais bela voz masculina do canto lírico. Grande abraço!
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