A alguns funestos críticos literários
– A paixão igualitária é uma perversão do
sentido crítico: atrofia a capacidade de distinguir.
Aos pretensos filósofos
– Uma gramática insuficiente prepara para
uma filosofia confusa.
À maioria dos escritores
– Para seduzir não é necessário que o
escritor tenha algo a dizer, mas que seja alguém.
Aos que desprezam os clássicos
– Toda literatura é contemporânea para o
leitor que sabe ler.
Aos que vomitam palavras
– Não devemos escrever como falamos, mas
como deveríamos falar.
Aos que acreditam pensar
– Ninguém pensa seriamente enquanto a
originalidade lhe importa.
Aos que não gostam de mim
– O reacionário escapa da escravidão da história porque persegue na selva humana as pegadas dos passos divinos.
Uma enchente de sabedoria. As vezes no intuito de se buscar a perfeição (como aprendizes), mira-se para o lado da verdade, da estética e das possibilidades e esquece-se da gramática.Genial!
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