setembro 11, 2012

Em breve, nas livrarias, “Muita retórica – Pouca literatura (de Alencar a Graça Aranha)”

Quando um livro nasce e olhamos para o primeiro exemplar retirado da caixa, um desfile de pessoas queridas passa diante de nossos olhos. Podemos ser o autor, nossas ideias estão presas entre as duas capas, mas por trás de nós pulsam aqueles sem os quais a obra não existiria: minha mãe, Carmen, que sempre quis ter um filho médico, mas aceitou com um sorriso minha opção pela literatura; meu pai, infelizmente falecido, que nas manhãs de domingo me fazia ler o editorial do Estadão e, debatendo comigo, exercitava meu raciocínio; inesquecíveis professores, principalmente Ivanira Dadalt, que no primeiro ano de colégio não discordou de mim quando lhe disse que O Guarani era intragável; Bia Kotek (sem seu carinho e sua amizade, eu simplesmente não estaria vivo hoje); Mimi, minha esposa, que ouviu, com abnegada paciência, muitos dos ensaios – e sempre me entusiasmou quando pensei em desistir; Rogério Pereira, editor do jornal Rascunho, que encampou o projeto, ainda em curso, de releitura da prosa brasileira e sempre, sempre respeita minhas ideias; Cesar Kyn d’Ávila, Adelice Godoy, Silvio Grimaldo e Lucas Silveira Santos, que, num gesto de rara amizade, convidaram-me para publicar a obra pela Vide Editorial (Silvio Grimaldo, aliás, foi o longânime editor); Diogo Chiuso, responsável pelo projeto editorial sóbrio, que teve abnegação monacal com meu detalhismo; Robson Vilalba, que captou perfeitamente minha ideia para a ilustração da capa; José Carlos Zamboni, autor de um prefácio magnífico, cuja inteligência me fez perceber novas questões a serem abordadas; e Ronald Robson, que estraçalhou os inevitáveis erros e escreveu uma orelha generosa, fraternal. A todos vocês, muito, muito obrigado.

2 comentários:

  1. Olá Rodrigo! Parabéns pelo lançamento e fico muito feliz que tenha gostado do resultado da capa, toda a equipe está de parabéns por esse trabalho. Sucesso com o livro!

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