novembro 28, 2014

12 poemas para a vida inteira

"A beleza não se faz — ela é" (Emily Dickinson)
1. “Os homens ocos” [“The Hollow Men”] — T. S. Eliot
— Numa terra morta, homens vazios caminham em busca de esperança.

2. “O infinito” [“L’infinito”] — Giacomo Leopardi
— A doçura de perder-se no “eterno”, nas “estações já mortas” e no tempo presente.

3. “A uma passante” [“A une passante”] — Charles Baudelaire
— A beleza que sempre nos escapa; a beleza efêmera que poderia ter sido tudo.

4. “Pranto por Ignacio Sanchez Mejias” [“Llanto por Ignacio Sanchez Mejias”] — Federico García Lorca
— Uma elegia moderna; a dor insuperável, pungente, reiterada, pelo amigo morto.

5. “Rumo a Bizâncio” [“Sailing to Byzantium”] — W. B. Yeats
— Perdido numa geração relativista, o poeta anseia pela verdade eterna.

6. “A beleza não se faz — ela é” [“Beauty — be not caused — It is”] — Emily Dickinson
— A luta diária do escritor, de todo artista, sintetizada de forma genial.

7. “Dizer toda a Verdade — em modo oblíquo” [“Tell all the Truth but tell it slant”] — Emily Dickinson
— Há uma didática para mostrar a Verdade.

8. “Tarde de maio” — Carlos Drummond de Andrade
— A experiência sempre anônima da tristeza. Caminhamos entre “desatentos”.

9. “Canção” — Cecília Meirelles
— O que resta quando os sonhos morrem?

10. “Poema de Natal” — Vinicius de Moraes
— Que sejamos “graves e simples”, não só no Natal.

11. “Profundamente” — Manuel Bandeira
— Onde estão os que um dia amamos, os que um dia foram tudo para nós?

12. “Última canção do beco” — Manuel Bandeira
— Um dos mais belos e mais perfeitos poemas da literatura de língua portuguesa. Para ser lido, relido e decorado. Exemplo de musicalidade, ritmo, fluidez e riqueza semântica.

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