agosto 06, 2014

Uma crítica literária sem hermetismos

Cada encontro que tenho com meus leitores é uma grata surpresa. Nunca imaginei que houvesse tanta receptividade, no Brasil, para a crítica literária. As palavras animadoras que me dizem, os sorrisos, os abraços, a forma calorosa com que as pessoas se aproximam, falando sobre meus textos, tudo isso reafirma em mim a certeza do papel mediador da crítica literária, um papel essencial se não queremos, como dizia Northrop Frye, brutalizar as artes e perder a memória cultural. E também confirma o que sempre acreditei: precisamos de uma crítica livre de hermetismos, independente e livre do jargão acadêmico, que muitas vezes serve apenas como subterfúgio para o crítico que teme julgar. Obrigado a todos, amigos e leitores! E obrigado a todos que estiveram na Livraria Cultura, aqui em São Paulo, na última segunda-feira. Foi uma grande alegria estar com vocês!

Com o tradutor e amigo Elpídio Mário Dantas Fonseca

Com os amigos William Campos da Cruz, Jessé de Almeida Primo, Paulo Cruz e Elpídio Fonseca

Com os amigos Maria Júlia Dalsenter, Ieda Yamasaki Souza e Paulo Chagas de Souza

Com minha irmã, Bel, e meus sobrinhos Sofia, Mariana e João Pedro

Com a amiga e agente literária Marisa Moura

Com o amigo e editor Pedro Almeida

2 comentários:

  1. Prezado Professor Rodrigo Gurgel,

    Com este "Esquecidos & Superestimados" o senhor nos brinda com uma crítica arguta, honesta e sem papas na língua, fazendo tremer os alicerces de algumas nulidades literárias que até hoje não tinham sido tratadas com tamanha sinceridade, e lançando o nosso olhar para obras-primas esquecidas, como "A falência", de Lúcia Lopes de Almeida ou Lendas do Sul, de Simão Lopes Neto, ao mesmo tempo que, entre outros, aprecia, com restrições, Maria Dusá, de Lindolfo Rocha.
    Agradeço-lhe de coração a oportunidade que me está concedendo de ver com um olhar mais próximo da realidade a literatura brasileira que se desenvolve desde o final do século XIX até agora. "Que as mãos nunca lhe doam" (adora esta expressão portuguesa) e que o senhor continue este "trabalho civilizador" (na expressão justa do Professor Olavo de Carvalho) da cultura brasileira, "por muitos anos e bons".
    Abraço do amigo Elpídio

    ResponderExcluir

  2. Prezado Professor Rodrigo Gurgel,

    Com este "Esquecidos & Superestimados" o senhor nos brinda com uma crítica arguta, honesta e sem papas na língua, fazendo tremer os alicerces de algumas nulidades literárias que até hoje não tinham sido tratadas com tamanha sinceridade, e lançando o nosso olhar para obras-primas esquecidas, como "A falência", de Lúcia Lopes de Almeida ou Lendas do Sul, de Simão Lopes Neto, ao mesmo tempo que, entre outros, aprecia, com restrições, Maria Dusá, de Lindolfo Rocha.
    Agradeço-lhe de coração a oportunidade que me está concedendo de ver com um olhar mais próximo da realidade a literatura brasileira que se desenvolve desde o final do século XIX até agora. "Que as mãos nunca lhe doam" (adora esta expressão portuguesa) e que o senhor continue este "trabalho civilizador" (na expressão justa do Professor Olavo de Carvalho) da cultura brasileira, "por muitos anos e bons".
    Abraço do amigo Elpídio

    ResponderExcluir