abril 04, 2013

Qual Nelson Rodrigues?

Escrevi, há alguns meses, um breve ensaio sobre Nelson Rodrigues para a Revista Vila Nova. O texto acaba de ser publicado, na íntegra e no formato original, no Mídia sem Máscara.

Um comentário:

  1. "(...)Moralismo que produziu, inclusive, efeito nocivo: sua dramaturgia e seus contos folhetinescos – de A vida como ela é – foram assimilados não como crítica a possíveis vícios humanos, mas, sim, como enaltecimento da corrupção moral(...)O moralismo rodriguiano acaba, portanto, descaindo para um naturalismo exacerbado, com ares deterministas."

    Essa questão que você levantou me chamou a atenção. Muito boa por sinal. Eu, pelo menos, nunca assimilei dessa forma, como enaltecimento da corrupção moral(falo isso me baseando na única obra que eu li dele: "Pouco amor não é amor"). Talvez seja possível falar em enaltecimento da realidade como ela é, não de um enaltecimento da corrupção moral. As condutas dos personagens, por vezes, provocam o sentimento de repulsa no leitor, o sentimento de indignação. Não vejo enaltecimento algum nisso.


    E essa questão é muito boa: há paixões irrefreáveis? Quem já se apaixonou por alguém sabe que não é tarefa fácil pôr algum tipo de freio moral sobre uma paixão forte. A pessoa fica desequilibrada.

    http://oantipetralha.blogspot.com.br/

    O ANTIPETRALHA

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