Não gostei do Falstaff interpretado pelo barítono Albert Schagidullin. Sua voz tem um registro mais próximo do de um baixo. Voz quase monocórdia, sem inflexões sugestivas, imprópria para uma ópera verdiana – e principalmente para uma ópera-bufa. Leonardo Neiva, entretanto, no papel de Ford, foi uma surpresa agradabilíssima. Bela voz, de rica modulação, a desse barítono brasileiro. Ele também demonstrou ser um ótimo ator. Outro aspecto positivo foi a direção cênica: com poucos recursos, André Heller-Lopes criou a atmosfera adequada, de bom gosto, reservando, para o final, uma solução mais do que agradável.
Off topic: parabéns pelo blog, Rodrigo, e obrigado pelo link, que já retribuí.
ResponderExcluirAbs.
É um prazer linkar blogs inteligentes, Tambosi. Grande abraço.
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