O mal da retórica na literatura brasileira
Álvaro Lins estava coberto de razão quando dizia: “Continuo,
com os elementos do meu ofício, a fazer o exercício de colecionar frases
desproporcionadas. Desproporcionadas entre as ideias, que são magras, e as
palavras, que são muito gordas. Um artifício semelhante ao que realizam os
alfaiates modernos: roupas de atletas para corpos de tísicos. Mas este
artifício, de que resulta um sucesso na arte dos alfaiates, não apresenta o
mesmo êxito na arte literária. O que resulta dele é um aleijão. O aleijão mais
constante da literatura brasileira”.
O diagnóstico parece preciso. Gostaria de recomendações para reverter o aleijado: que fazer para melhorar? Que recomendações há para escolher autores, e que recomendações há para eu mesmo escrever melhor, por exemplo?
ResponderExcluirAnaliso a questão de forma mais profunda em meu livro, "Muita retórica - pouca literatura (de Alencar a Graça Aranha)". Quanto a escrever melhor, no próximo dia 11 de março inicio um curso exatamente sobre isso: http://www.cedetonline.com.br/index.php/ementa-pratica-de-leitura-e-formacao-de-estilo
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