janeiro 09, 2013

Salvo da banalidade

Escrevo, no Rascunho deste mês, sobre o goiano Hugo de Carvalho Ramos, cujas narrativas (em Tropas e boiadas) estão acima do que se costumou chamar, entre nós, de regionalismo, termo dúbio e sempre aberto a revisões. Impregnados de tom épico, alguns contos parecem nascer de episódios da Chanson de Roland e outras canções de gesta, com seus personagens heroicos, reticentes no que se refere a introspecções, mas sempre prontos à presteza e à coragem, aceitando com naturalidade a vida sob permanente tensão.

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