Graças à lucidez
da Folha de S. Paulo, os fatos
começaram a ser esclarecidos antes mesmo que eu pudesse me manifestar, em dois
textos: “Crítico tido como severo é jurado ‘C’ do Jabuti” e “Rodrigo Gurgel, o jurado ‘C’, pagou o pato das gambiarras do regulamento”.
Quando,
finalmente, encontrei-me livre para falar, expus meus critérios,
também na Folha de S. Paulo, no texto
“Depoimento: Jurado ‘C’ explica nota zero dada no Jabuti”.
Logo depois, numa
breve entrevista – “Jurado C do Jabuti: ‘Não tentei manipular o resultado’” –,
detalhei algumas questões.
Mas nas duas
entrevistas seguintes – “‘Meu voto não foi maquiavélico nem quixotesco’, diz Rodrigo Gurgel” e, principalmente, “‘O sistema literário brasileiro está doente’, afirma jurado ‘C’ do Jabuti”, diálogo mantido com o editor do Caderno
Ilustríssima da Folha de S. Paulo,
jornalista Paulo Werneck – é que pude ir além da questão das notas, à qual se
apegaram alguns, para falar dos problemas e deficiências subjacentes em nosso
sistema literário, parcialmente revelados pela polêmica.
Essas questões foram
aprofundadas em quatro outras entrevistas: “É fato: os escritores mortos escrevem junto aos vivos”, “Ad Hominem Entrevista: Rodrigo Gurgel”, “A necessidade de um posicionamento crítico” e “‘Estamos muito longe de ter um público leitor’, diz crítico literário Rodrigo Gurgel, o Jurado C”.
O melhor fecho à polêmica foi publicado em 23 de dezembro, na Folha de S. Paulo: “A luta de James Joyce para reter o presente”, ensaio no qual pude não apenas colocar em prática minha hermenêutica – como faço desde 2006 no Rascunho e, em algumas oportunidades, na Revista Sibila –, mas defender, novamente e de maneira incansável, o que Georg Christoph Lichtenberg afirma: “Onde a moderação é um erro, a indiferença é um crime”.
Nenhum comentário:
Postar um comentário