Sábias palavras, as do arcebispo Adriano Bernardini, núncio apostólico na Argentina:
[...] o Papa Bento, precisamente por sua fidelidade à “Verdade”, faz uma coisa que escapou à atenção de muitos comentaristas: traz de novo, integralmente, o credo na fórmula do Concílio de Constantinopla, isto é, na versão normalmente contida na Missa. A mensagem é clara: recomecemos a partir da doutrina, dos conteúdos fundamentais da nossa fé. “Sim, porque – escreve o teólogo e pontífice Ratzinger – o primeiro anúncio missionário da Igreja hoje é posto em perigo por teorias de tipo relativista, que pretendem justificar o pluralismo religioso, não só ‘de facto’, mas também ‘de jure’”.
A consequência desse relativismo, explica o futuro Bento XVI, é que sejam consideradas superadas uma série de verdades, como por exemplo: o caráter definitivo e completo da revelação de Cristo; a natureza da fé teologal cristã com relação à crença nas outras religiões; a unicidade e a universalidade salvífica no mistério de Cristo; a mediação salvífica universal da Igreja; a subsistência na Igreja Católica da única Igreja de Cristo.
A íntegra da homília pode ser lida aqui.
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